Quanto mais rápido o diagnóstico, maiores as chances de conviver bem com a doença, que atinge cerca de 50 milhões de pessoas

Sinais da doença são pouco compreendidos pelos familiares, o que piora o diagnóstico.

Setembro é o mês dedicado à conscientização sobre a Doença de Alzheimer e não é à toa. Dados da Associação Internacional de Alzheimer mostram que um novo caso de demência, ocasionado pela doença, ocorre a cada três segundos no mundo, o que equivale a 7,7 milhões de casos a cada ano. A partir dos 65 anos, o risco de desenvolvimento da doença duplica a cada cinco anos.

No Brasil, o número de pessoas com Alzheimer já atinge cerca de 1,2 milhão e apenas metade delas, se trata, de acordo com a Associação Brasileira do Alzheimer. Além disso, a cada duas pessoas com a doença, apenas uma sabe que tem.

Segundo a geriatra, Lívia Terezinha Devens, os sinais e sintomas da doença de Alzheimer ainda são pouco compreendidos pelas famílias e mesmo por profissionais da saúde, e isso retarda o diagnóstico precoce e, consequentemente, o tratamento.

“A doença de Alzheimer acontece em fases (leve, moderada e avançada). Para cada fase, a pessoa acometida, progressivamente, se coloca em risco de complicar a sua saúde, por exemplo, usando medicamentos errados, se alimentando de forma irregular ou não se alimentando – devido a ausência da sensação de fome, tendo quedas recorrentes, entre outras situações”, explica.

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